Alvaro Dias (Podemos)
Promete inovar no desenvolvimento da indústria para conseguir chegar a produzir 300 milhões de toneladas de grãos em 2022.
Para o candidato, a tecnologia deve ser aliada para preservar o meio-ambiente.
Cabo Daciolo (Patriota)
O plano de governo do candidato à presidência não conta com propostas para a agricultura e alimentação
Ciro Gomes (PDT)
Propõe aumentar a oferta de assistência técnica e de extensão rural especializada para sistemas agrícolas tradicionais, especialmente na Região Norte.
Vai apoiar a gestão das associações produtivas das comunidades da floresta, além de implementar infraestrutura para desenvolver as cadeias produtivas.
Promete ainda diminuir o conteúdo tóxico para pessoas e para o meio-ambiente, adotando um sistema de controle na agricultura.
Por fim, promete conceder crédito para a agricultura e incentivar setores do agronegócio, fortalecendo empreendimentos e coletivos de agricultura familiar.
Eymael (DC)
Propõe orientar as ações de governo a partir do conceito de que “a terra é a pátria dos homens”. No entanto, o candidato não apresenta propostas efetivas para a agricultura e meio-ambiente.
Fernando Haddad (PT)
Propõe realizar a reforma agrária, titular terras quilombolas e demarcar áreas indígenas.
Promover a alimentação saudável e a democratização da terra.
Apoiar a regulação do grande agronegócio para amenizar os danos socioambientais.
Instituir um programa de redução de agrotóxicos e promover a agricultura familiar.
Geraldo Alckmin (PSDB)
Propõe priorizar políticas para as regiões Norte e Nordeste que desenvolvam as potencialidades em agricultura.
Promete que a agricultura vai ser reforçada por meio da transformação do Plano Safra em um plano plurianual para garantir a segurança jurídica no campo e, assim, consolidar programas de seguro agrícola e rural.
Guilherme Boulos (PSOL)
Propõe incentivar a produção local de alimentos baseados na agricultura familiar.
Promover a reforma agrária popular e agroecológica.
Produzir alimentação saudável, sem agrotóxicos e priorizando o mercado interno, “pensando numa agricultura que une produção de alimentos a cuidados com a saúde da população.”
O candidato promete, ainda, fortalecer programas de cooperação agrícola entre famílias assentadas e pequenos agricultores e, com isso, criar uma rede de cooperação entre setores da agricultura que são responsáveis pela produção de alimentos para o povo.
Revogar as medidas de “governos anteriores que autorizem ou facilitem a utilização de agrotóxicos na agricultura brasileira”.
Por fim, propõe lutar contra a proliferação das sementes transgênicas através da luta contra a oligopolização da agricultura.
Henrique Meirelles (MDB)
O candidato promete aumentar a competitividade da agricultura com retomada das obras de infraestrutura e de logística.
Jair Bolsonaro (PSL)
Promete investir em uma nova estrutura federal agropecuária com as seguintes atribuições: política e economia agrícola, recursos naturais e meio-ambiente rural, defesa agropecuária e segurança alimentar, pesca e piscicultura, desenvolvimento rural sustentável, segurança no campo, solução para a questão agrária e uma só porta para atender as demandas do agro e do setor rural.
Para a agricultura, o candidato promete fazer com que o Estado facilite que o agricultor e suas famílias sejam os gestores do espaço rural.
As proposta de governo ainda incluem a “solução para a questão agrária”; “logística de transporte e armazenamento”; “políticas especificas para consolidar e abrir novos mercados externos”; e “diversificação”.
João Amoêdo (Novo)
Em seu plano, o candidato promete focar na sustentabilidade e investir em um agronegócio moderno para gerar desenvolvimento.
Amoêdo aposta em uma “conciliação definitiva entre conservação ambiental e desenvolvimento agrícola”.
João Goulart Filho (PPL)
Promete realizar uma “reforma agrária verdadeira” no Brasil, que “democratize o acesso à terra e que contribua para o desenvolvimento ao melhorar as condições de vida no campo e fortalecer o mercado interno para a indústria.”
Propõe assentar 400 mil famílias de sem-terra no primeiro ano de governo. Para isso, vai priorizar a desapropriação de terras. Ele vai “exigir a devolução de todas as terras públicas que foram griladas por fazendeiros e empresas”. As famílias assentadas receberão títulos de concessão de uso, com direito a herança familiar, mas não poderão vender a terra.
O candidato diz ainda que vai promover a organização da produção e da comercialização de cooperação agrícola. Ele propõe garantir bons preços para o pequeno agricultor, fazer compra antecipada de toda produção de alimentos dos pequenos produtores, além de gerar crédito rural suficiente e subsidiado.
Marina Silva (Rede)
Propõe a regularização fundiária e a resolução dos conflitos no campo.
Promover programas voltados para a questão agrária e para a agricultura familiar.
Promover a demarcação de terras indígenas e quilombolas.
Por fim, a candidata promete fazer com que a agricultura não provoque danos socioambientais.
Vera (PSTU)
Propõe realizar uma reforma agrária radical. Para isso, vai nacionalizar e estatizar o grande latifúndio e o agronegócio, para harmonizar a produção com o meio-ambiente.
A candidata também promete regularizar e titular as terras indígenas e quilombolas.